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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

terça-feira, 30 de agosto de 2016

Exame do CREMESP: Prova será realizada no dia 16 de outubro

A 12ª edição do Exame do Cremesp será realizada no dia 16 de outubro, nos municípios de Botucatu, Campinas, Marília, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Santos, São Carlos, São José do Rio Preto, São Paulo e Taubaté. As inscrições online encerram-se em 20 de setembro. Mais informações sobre a prova podem ser obtidas no portal da Fundação Carlos Chagas (www.concursosfcc.com.br), responsável pela elaboração e aplicação das provas.

O Exame do Cremesp, realizado anualmente, consiste em teste cognitivo, abrangendo as áreas essenciais da Medicina, com ênfase nos conteúdos básicos imprescindíveis ao bom exercício profissional.

A prova objetiva de 2016 reunirá 120 questões de múltipla escolha que abordarão Clínica Médica, Clínica Cirúrgica, Pediatria, Ginecologia e Obstetrícia, Saúde Pública, Saúde Mental, Bioética e Ciências Básicas (Fisiologia, Bioquímica, Microbiologia e Parasitologia, Biofísica e Biologia Molecular). Não obtendo a nota mínima instituída pelo Cremesp de 6,0, o recém-formado poderá realizar a avaliação novamente nos anos subsequentes. Os resultados individuais são confidenciais, revelados única e exclusivamente aos participantes.

Mercado reconhece importância do Exame

O Exame do Cremesp ganhou valor de mercado a partir de 2015, quando várias instituições passaram a considerar a avaliação como um dos critérios de seleção para contratação de médicos pelas Secretarias Municipal e Estadual de Saúde, nos hospitais Albert Einstein, Sírio-Libanês, entre os participantes da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), nas Unimeds de Ribeirão Preto, Santos, Jundiaí, Presidente Prudente, Botucatu, Bauru, Alta Mogiana (Hor­lân­dia, Sales Oliveira, Morro Agudo, São Joaquim da Barra, Nuporanga e Ipuã) e Norte Paulista (Aramina, Buritizal, Guará, Igarapava, Ituverava e Miguelópolis). O Exame também será considerado para ingresso nos programas de Residência Médica nas Faculdades de Medicina da USP/São Paulo e USP/Ribeirão Preto, do ABC, de São José do Rio Preto, Unifesp, Santa Casa de SP e Santo Amaro (Unisa), PUC (Campinas) e Hospital do Servidor Público Estadual (Iamspe).

Rondônia realiza o exame pela 2ª vez

A experiência de 12 anos do Exame do Cremesp – que tem reprovado metade dos participantes, demonstrando a má qualidade do ensino das escolas médicas, sobretudo as privadas – serviu de modelo para o Conselho Regional de Medicina do Estado de Rondônia (Cremero), que desde o ano passado passou a aplicar a prova para a avaliação dos recém-formados, de forma facultativa. Rondônia forma apro­xima­damente 280 alunos por ano.

O Exame do Cremero teve um índice de aprovação de apenas 13%. “O Cremero optou pela avaliação porque observava a má formação dos recém-formados, mas não tinha dados estatísticos desse problema. O exame não deveria ser o único meio de avaliação, mas é o único possível. Devido à incompetência na avaliação das faculdades pelo Estado, o Conselho assumiu esse papel”, enfatiza Cleiton Bach, presidente do Cremero. Ele espera que o MEC realize a avaliação de progressão no 2º, 4º e 6º anos (ainda sob análise) para que as faculdades ingressem em uma disputa salutar para melhorar o ensino.

Goiás
Caso o MEC não implemente o exame nacional de progressão, o Conselho Regional de Medicina do Estado do Goiás (Cremego) pretende discutir a realização de um exame de avaliação de egressos de Medicina. Goiás forma, aproximadamente, 360 médicos por ano.

De acordo com o presidente do Cremego, Aldair Novato Silva, a maioria dos médicos que está na profissão há muito tempo aprova o exame, já os demais temem a exposição das fragilidades dos cursos. “Sou favorável ao exame, mas essa decisão ainda precisa da aprovação de nossa plenária”, afirma.

Fonte: CREMESP