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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Paciente faxina hospital e pede ajuda em bilhete

Pacientes dizem que funcionários da limpeza entraram em greve na terça.
Também faltam medicamentos e cirurgias foram suspensas.


Pacientes internados no Instituto Estadual de Cardiologia Aloysio de Castro, no Humaitá, na Zona Sul do Rio, estão tendo que fazer limpeza no hospital por falta de funcionários, como denunciado ao Bom Dia Rio, nesta quarta-feira (10).

Vídeo enviado pelo Whatsapp mostra paciente lavando banheiro, onde há sangue no chão. Eles passam pano de chão com água quente e detergente no piso.

“Não temos ninguém para lavar o banheiro. Nem tirar papel sujo das coisas, nada. Por falta de pagamento das empresas e o hospital até agora não se pronunciou com relação a isso. Paciente cardíaca lavando o banheiro”, relata o autor do vídeo.

Pacientes jogaram bilhetes pelas janelas para a equipe do Bom Dia Rio, onde contam que faltam medicamentos, que as cirurgias estão atrasadas e que o corpo de um paciente que morreu recentemente na unidade teve de ser descido pela escada porque os elevadores estão quebrados. O único elevador que está funcionando está cheio de lixo. O telejornal também flagrou pacientes acenando com lenços - aparentemente pedindo ajuda - das janelas da unidade.

A filha de uma paciente contou que a mãe está internada há dois meses esperando por uma cirurgia. E até agora não tem noção de quando isso vai acontecer. A mulher disse ainda que há uma ala em quarentena no sexto andar do hospital devido a uma bactéria na enfermaria. Os pacientes desta ala estão isolados.

A Secretaria Estadual de Saúde informou que não houve greve de funcionários da limpeza na terça-feira (9), como denunciado pelos pacientes. A secretaria disse que alguns funcionários faltaram e que a limpeza está normal na unidade. Já com relação aos elevadores, o governo do estado diz que os equipamentos são antigos e que a paralisação foi temporária.

Na frente do hospital há uma placa informando que o governo do estado está gastando quase R$ 1 milhão para reformar a fachada.

Fonte: G1/Rio de Janeiro