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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

terça-feira, 30 de junho de 2015

Médico toma celular de mulher durante confusão em UPA

Caso ocorreu na madrugada desta terça-feira (30), em Curitiba.
Mulher tentava filmar confusão com uma pacientes que estava no posto.


Um médico pediatra de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Boa Vista, em Curitiba, tomou o celular da mão de uma mulher que tentou filmar uma confusão na unidade, na madrugada desta terça-feira (30).

A confusão começou quando uma mãe questionou o médico sobre o medicamento que ele prescreveu para o filho dela. Ela disse que o menino era alérgico ao remédio e os dois discutiram.

Testemunhas disseram que o médico era o único que estava de plantão na unidade e que ele se recusou a atender aos demais pacientes após a discussão porque estava se sentindo ameaçado.

"Ele diz que estava sendo agredido moralmente, mas e as crianças aqui no Pronto Socorro, como ficam? Olha a quantidade de crianças aqui doentes (...)", reclamou a mulher que tentou filmar o desentendimento.

As outras mães que estavam na espera do atendimento também reclamaram da demora. Segundo elas, o pediatra era o único profissional de plantão na unidade. "O médico foi bem estúpido, realmente com a mãe. Não tinha necessidade o que ele fez com a mãe lá atrás. Tudo em uma conversa teria se resolvido", reclamou uma das pacientes.

A Prefeitura de Curitiba informou que a mãe da criança que precisava de atendimento contrariou as orientações médicas e que, por isso, houve o desentendimento. Confira a nota na íntegra.

"Uma criança de 6 anos foi atendida na madrugada desta terça-feira (30) na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 Horas Boa Vista, em Curitiba, com febre, dor de garganta e vômitos. A conduta da equipe médica foi prescrever medicação endovenosa e manter a paciente em observação na própria UPA. A mãe da criança discordou da conduta médica e exigiu a prescrição de medicamento via oral para poder deixar a unidade, em desacordo com a orientação médica. A Secretaria Municipal da Saúde notificou a Prefeitura e o Conselho Tutelar de Colombo, local de residência da paciente, para monitorá-la devido ao seu quadro clínico, que exige cuidados. Somente ao longo da segunda-feira (29), foram realizadas 4.764 consultas médicas nas nove UPAs de Curitiba, sendo 644 somente na UPA Boa Vista".

Fechado para chá de bebê
Em Londrina, no norte do Paraná, o fechamento de um Centro Municipal de Saúde para a realização de um chá de bebê de uma das funcionárias revoltou os pacientes, que ficaram sem atendimento. O caso está sendo investigado pela Secretaria Municipal de Saúde.

Um dos pacientes, que preferiu não ser identificado, disse que foi alertado sobre o fechamento, mas que a justificativa seria uma reunião interna. "Eu cheguei por volta das 10h45. Aí tinha um cartaz lá dizendo que ia ser fechado para uma reunião interna. Eu ainda consegui pegar meu medicamento porque faço tratamento de saúde. Aí eu vi que estavam fechando as janelas do posto com uns panos".

Uma das funcionárias da recepção também disse que a unidade foi fechada para uma reunião interna. No entanto, várias fotos da festa foram postadas na internet. De acordo com testemunhas, a festa teria sido realizada na quinta-feira (25) entre 11h e 14h.

O secretário de Saúde Mohamed El Kadri disse que o fechamento da unidade de saúde não foi autorizado pela diretoria. "Não teve autorização do diretor e nem do secretário para que fosse realizada qualquer atividade alheia ao trabalho na unidade em horário de serviço", relatou.

O corregedor geral do Município, Alexandre Trannin, disse que vai pedir informações para a unidade de saúde e verificar quem são os funcionários. "A partir disso, vamos definir se será aberto um processo administrativo disciplinar ou uma sindicância”.

Fonte: G1/PR