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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

terça-feira, 7 de abril de 2015

Mulher se recusa a desligar aparelhos e marido acorda do coma 3 meses depois pedindo comida

Danielle Josey Davis não aceitou recomendação de médicos para deixar Matt Davis morrer. Ele tinha 90% de chances de nunca mais acordar

A americana Danielle Josey Davis havia se casado há apenas sete meses quando um acidente de moto quase tirou a vida de seu marido, deixando-o em coma e respirando com a ajuda de aparelhos. A recomendação dos médicos era deixar Matt Davis morrer, porque havia uma chance de 90 % de ele nunca mais acordar. Mas Danielle decidiu que não era hora ainda. Então, um dia, ele acordou.

"Estou feliz por ter casado com ela", disse Matt à "ABC News" sobre a decisão da mulher que hoje ele aprendeu a amar. Após acordar do coma, sua memória antes de 2010 foi apagada por conta da lesão cerebral.

Danielle tinha 24 anos quando o acidente aconteceu, e só tinha namorado Matt, com 23 na época, por dois meses antes de se casarem. Ela tomou conta do marido praticamente sozinha durante o tempo da internação, pois seu sogro havia falecido dois anos antes, o que deixou sua sogra muito doente para se manter presente ao lado do filho em coma.

A americana tomou a decisão de tornar sua vida da forma mais confortável que podia. Quando os médicos lhe deram permissão, ela o levou para a casa da mãe. "Se temos que trazê-lo para casa, vamos garantir que ele tem a melhor vista do mundo", lembrou. "Se ele vai ser um corpo em uma cama, vamos dar-lhe algo para olhar."

Em pouco tempo, Matt começou a segui-la com os seus olhos e então começou a se comunicar apenas três meses após o acidente. Danielle contou que estava segurando Matt em sua cama tentando imitar o que o terapeuta havia feito numa clínica de reabilitação, pedindo-lhe para alcançar e agarrar uma motocicleta de brinquedo. "Ele nunca tinha feito isso antes, mas neste dia, fez." Foi um começo.

Mas a americana descobriu que seu marido estava de volta à vida quando perguntou o que ele gostaria de comer, e ele respondeu em um sussurro quase inaudível. "Frango [à moda de] Buffalo envolto em cheddar'", disse ela, explicando que era sua comida favorita. "Nos emocionamos porque sabíamos o que ele quis dizer".

Danielle o colocou em um programa de reabilitação por dois meses e meio e ele se levantou sozinho com a ajuda de um andador.
Levou um certo tempo até que Matt recuperasse o seu senso de humor e suas memórias mais antigas, mas até hoje não se lembra da morte do pai, nem do casamento com a mulher. Ele teve que conhecê-la novamente e se apaixonou.

O casal atualmente vai à aula de ioga junto e se diverte praticando esporte. Eles recebem ajuda de um site de financiamento coletivo, Go Fund Me, para custear as despesas médicas necessárias à recuperação.

Fonte: Globo.com