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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Vítimas de Abdelmassih fazem abaixo-assinado para manter condenação

Um grupo de vítimas do ex-médico Roger Abdelmassih entregou nesta quarta-feira (1), no Tribunal de Justiça de São Paulo, um abaixo-assinado pedindo a manutenção de sua condenação. Especialista em reprodução humana, Abdelmassih foi condenado em 2010 a cumprir 278 anos de prisão, por 56 estupros cometidos contra pacientes entre 1995 e 2008. Ele teve o registro profissional cassado em agosto de 2009.

Após a sentença, o ex-médico permaneceu em liberdade em razão de um habeas corpus concedido pelo então presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Gilmar Mendes. O benefício foi cassado pelo plenário do STF em fevereiro de 2011. Desde então, Abdelmassih estava foragido. Ele só foi recapturado em agosto deste ano, no Paraguai.

Com as 62 mil assinaturas, as vítimas esperam que o tribunal se sensibilize contra o pedido de anulação da condenação apresentado pela defesa do ex-médico. "Tenho certeza que, apesar da influência dos advogados, o juiz julgará observando todo o processo", disse Vana Lopes, uma das participantes do protesto.

Em 1993, Vana denunciou Abdelmassih por estupro, manipulação genética e erro médico. "Ele me contaminou com uma bactéria e, por causa disso, fiquei internada 40 dias. Peguei hepatite C e quase morri", lamentou. "Nossa ideia é apoiar a Justiça."

Fonte: UOL/Agência Brasil