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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Médico de Sumaré diagnostica 'falta de ocupação', denuncia paciente

Mulher se queixava de dores de cabeça e problemas com pressão arterial.
Ela disse que entrará com uma ação judicial contra o médico pela atitude.


Uma paciente registrou um boletim de ocorrência por humilhação contra um médico plantonista do Centro Integrado de Saúde do bairro Nova Veneza, em Sumaré (SP) na noite desta terça-feira (14). Thaynara de Oliveira Cruz, de 19 anos, se queixava de dores na cabeça e variações na pressão arterial, mas o médico teria afirmado no prontuário que o problema da paciente era "falta de ocupação".

Na consulta, Thaynara se surpreendeu com o atendimento do clínico geral, que não a examinou. "'Você não conhece paracetamol? Dipirona? É isso que tem que tomar. Mais nada' e eu falei 'já faz alguns dias, nada mais vai resolver?' e ele falou que não", conta. A jovem diz ter se sentido ofendida e humilhada quando o médico perguntou sobre a ocupação dela. "Perguntou se eu trabalhava, eu disse que cuidava do meu filho e ele disse que era falta de ocupação o que eu tinha", afirma. Diante disso, o profissional teria escrito o diagnóstico na ficha médica e receitado um dos medicamentos.

"Estudou pra quê? Para humilhar as pessoas depois? Não quer trabalhar fica em casa", desabafou a paciente.

Após o atendimento, a jovem saiu chorando e foi com o marido até o 1º DP da cidade registrar um boletim de ocorrência contra o profissional da saúde, onde apontou que houve ofensa e humilhação por parte do médico. Thaynara disse, ainda, que moverá uma ação por danos morais contra o médico que a destratou. Para a EPTV, afiliada da TV Globo, o profissional disse que não iria falar sobre o que aconteceu.

Além do caso dela, a jovem afirmou que outra paciente pode ter sido constrangida pelo mesmo médico na unidade. "A senhora estava com dor na bexiga, teve que abaixar a roupa com a porta aberta e ela também se sentiu ofendida por ele ter tratado ela com falta de educação", afirmou.

Até a publicação desta reportagem a Prefeitura de Sumaré não tinha se manifestado sobre o caso.

Fonte: G1/Campinas e Região