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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

terça-feira, 12 de agosto de 2014

``É preciso estimular registros de erros médicos``

Para David Bates, presidente da ISQua, cultura de registro de falhas é necessária para avaliar e criar soluções para eventos adversos

É preciso estimular uma cultura de registro de erros ou quase falhas médicas, quando padrões não forem seguidos ou adotados, encorajando a avaliação e o desenvolvimento de soluções para eventos adversos, antes que eles ocorram. Esta é a opinião de David Bates, médico e presidente da International Society for Quality in Healthcare (ISQua), em entrevista publicada na revista Acreditação em Saúde, do Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA), segundo o qual “cada organização deve providenciar um mecanismo simples que permita um relato sem culpa para melhorar a qualidade e segurança do tratamento prestado aos pacientes”.

Chefe da divisão de medicina geral do Brigham and Women’s Hospital, nos EUA, Bates diz na entrevista que infecções associadas ao sistema de saúde são o principal fator nocivo para a saúde mundial, tanto em países desenvolvidos como em desenvolvimento. Opina ainda sobre o desenvolvimento das instituições de saúde na América Latina: segundo ele, o cuidado e os recursos dos grandes hospitais já se igualam aos de qualquer outro lugar do mundo, mas em “áreas rurais e em hospitais de pequeno porte são frequentemente limitados”.

Bates estará no Brasil entre 5 a 8 de outubro, para a 31ª Conferência mundial da ISQua. Na entrevista, o médico defendeu o cadastro único do paciente, inclusive entre as redes públicas ou privadas. Segundo ele, um sistema de intercâmbio de informações que acompanhe o paciente traz grandes benefícios, o que já acontece em algumas regiões do Brasil, como São Paulo.

A entrevista exclusiva está na sétima edição da revista Acreditação em Saúde, que pode ser acessada (em pdf) no site da CBA.

Fonte: Saúde Web