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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

RS: Suspeita de negligência - Afastamento de médico

De acordo com familiares, a mãe da criança levou o filho a um posto onde o médico responsável pelo atendimento disse que ``não era nada``

Ontem a Procuradoria Geral do Município (PGM) de Glorinha, na Região Metropolitana de Porto Alegre, decidiu pedir o afastamento de um médico suspeito de negligência médica, após a morte de um bebê na semana passada. De acordo com familiares, a mãe da criança levou o filho, que não estava bem, a um posto de saúde, onde o médico responsável pelo atendimento disse que ``não era nada``.

Dois dias depois, a família retornou ao posto, e o mesmo profissional receitou um remédio para cólica e mandou a criança para casa. Os pais, então, levaram o bebê para o Hospital Dom João Becker, em Gravataí. No local, foram informados que não era cólica e que a situação da criança era grave. O bebê acabou morrendo devido a uma infecção generalizada. O caso foi registrado na polícia.

Segundo a PGM, o responsável pelo atedimento trabalha para uma empresa terceirizada contratada pela prefeitura. ``Estamos instaurando um processo administrativo para apurar como foi a atuação dele. Aguardamos também a manifestação do diretor técnico da instituição onde óbito ocorreu (Hospital Dom João Becker)``, explicou ao G1 o procurador do município, Daniel Kober.

Familiares de um bebê de 14 dias realizaram uma manifestação durante a na noite desta segunda (19). Cerca de 250 moradores bloquearam, por pelo menos 1h, a estrada que liga o município de Glorinha a Gravataí. Eles colocaram fogo em pedaços de madeira para chamar atenção e pedir providências no caso.

Fonte: RBS