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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Cesariana humanizada existe e pede cuidados para se feita

*Por Barbara Murayama

Caso o parto normal não seja possível, o obstetra pode realizar o parto cesariana de uma forma mais próxima do nascimento pela via vaginal


O parto cesariana humanizado permite que o pai ou acompanhante escolhido pela mãe esteja presente na hora do nascimento. Além disso, permite, sempre que possível que logo após o nascimento, caso o bebê esteja em boas condições, que o coloquem imediatamente ao lado da mãe, com o principal objetivo de estimular o aleitamento materno neste momento. Diferentemente de uma cesárea normal, a mãe passa a ser mais valorizada e participante do momento. O médico costuma narrar tudo que está acontecendo, abaixando os campos cirúrgicos para que ela possa ver seu filho nascendo.

A principal vantagem desse tipo de parto é o estímulo para a amamentação dar certo, pois quanto mais cedo começar, maiores são as chances. O ideal é que aconteça na primeira hora.

O ambiente para o parto humanizado deve ser de total conforto, porém, sempre em ambiente hospitalar, no centro cirúrgico, evitando no caso, o uso excessivo do ar condicionado.

Na cesárea humanizada, o ideal é que o procedimento chegue o mais perto possível do conceito de um parto normal. O corte costuma ser do mesmo diâmetro de uma dilatação vaginal (aproximadamente 10 centímetros) e o bebê é retirado bem devagar, sem que o corte do cordão umbilical seja imediato. Após isso, o bebê pode ir direto para o colo da mãe e começar a mamar, para que a separação dos dois não seja tão rápida e os primeiros cuidados sejam feito ali mesmo, ao lado da mãe, enquanto a equipe termina o procedimento.

Mesmo sendo uma cesárea humanizada, os ginecologistas precisam ficar atentos ao momento em que o procedimento deve ser feito. Existem indicações básicas para que a cesárea aconteça, como por exemplo, mulheres que já fizeram duas cesáreas anteriormente e que tem maiores riscos de parto normal, já que as contrações aumentam o risco de ruptura do útero. Outro exemplo é quando o bebê não está com a cabeça para baixo, se encontrando em apresentação cefálica. O acompanhamento do trabalho de parto é feito através do partograma, um tipo de gráfico que controla se as contrações, dilatação, batimentos cardíacos fetais, entre outros parâmetros estão adequados a cada hora ou meia hora, surgindo critérios para indicação de cesárea nestes casos, quando o trabalho de parto falha.

Fonte: Minha Vida