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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

'Me ameaçaram', diz socorrista do Samu assaltado ao ajudar vítimas

Ele foi assaltado enquanto ajudava vítimas de incêndio em São Vicente, SP.
Técnico de enfermagem diz ter sido abordado por quatro jovens.


O técnico de enfermagem que trabalha no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e foi assaltado enquanto atendia vítimas no México 70, em São Vicente, no litoral de São Paulo, falou sobre os momentos de tensão que viveu ao ser abordado por quatro jovens menores de idade. Eles o assaltaram no dia em que um incêndio destruiu ao menos 80 barracos na comunidade.

De acordo com o socorrista, que preferiu não se identificar, ele estava atendendo a segunda vítima do dia quando foi abordado pelos jovens. “Eu já havia atendido uma moça que ficou ferida após ser atingida por uma bala de borracha. Após deixa-la no Hospital Municipal de São Vicente, voltamos pro México 70”, afirma.

No momento em que ele voltou para a comunidade, ficou sabendo de uma outra vítima que teria inalado muita fumaça e precisava de ajuda. “Quando voltei para a viatura para buscar algumas coisas esses quatro jovens, menores de idade, me abordaram e um deles tinha uma arma de fogo. Eles me pediram algum bem de valor e, como estava sem carteira e celular, entreguei minha aliança e eles fugiram”, diz.

O técnico de enfermagem conta que foi bastante ameaçado durante os momentos que ficou rendido. “Em todo momento eles diziam pra mim que se eu contasse para alguém eu tava 'f...’. Entreguei o que possuía. Tenho dois filhos e pensei neles no momento”, conclui.

Caso
O incêndio que destruiu mais de 80 barracos na comunidade do México 70, no bairro Vila Margarida, em São Vicente, no litoral de São Paulo, foi controlado e as chamas extinguidas pelos bombeiros no dia 11 de fevereiro. Em meio à fumaça e as chamas algumas pessoas acabaram se desentendendo e Policiais Militares dispersaram a multidão com bombas de efeito moral e balas de borracha.

Durante o incêndio, alguns profissionais do Corpo de Bombeiros e Samu foram assaltados por criminosos que se aproveitaram da confusão. Policiais continuam investigando os crimes.

Fonte: Globo.com