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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Jovem afirma ter sofrido erro médico em cirurgia na perna, em Goiânia

Ele diz que, após quatro meses de acidente de trânsito, dores só aumentam.
Haste solta no fêmur inchou joelho e ele não consegue fazer fisioterapia.


O auxiliar administrativo e estudante Willian dos Santos Silva, de 23 anos, denuncia ter sofrido um erro médico durante cirurgia para correção de uma fratura no fêmur, em Goiânia. O caso aconteceu em outubro do ano passado, quando ele sofreu um acidente de trânsito. Willian afirma que há quatro meses a situação do ferimento só piora.

“Mesmo eu fazendo fisioterapia, o joelho foi inchando cada vez mais e eu sentindo muita dor”, afirma. A cirurgia foi realizada no Hospital Santa Lúcia, na capital, em 5 de outubro. Por causa das dores, Willian retornou ao hospital cinco vezes, até que procurou outro profissional.

“A médica disse que a haste que tinha sido colocada estava solta. Também disse que não tinha só uma fratura, como o médico tinha dito, mas duas”, afirma o rapaz. A peça solta acabou interferindo no joelho de Willian, que, de tão inchado, não dobra mais. “Não consigo mais fazer fisioterapia e, para entrar no ônibus, é um sofrimento. Não sei como vou fazer para ir à faculdade agora”, lamenta.

Ao retornar ao médico que fez a cirurgia, foi recomendado que ele passasse por outro procedimento para afixar a peça novamente, em 28 de novembro. Porém, mesmo após a segunda cirurgia, as dores e o inchaço continuam. “Eles [os médicos] não olham na minha cara. Passam o remédio mais forte que existe e nem olha na sua cara”, afirma.

Procurado pelo G1, o Hospital Santa Lúcia enviou apenas o prontuário médico do paciente, mas preferiu não dar qualquer declaração sobre a denúncia de erro médico.

Fonte: Globo.com