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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Polícia Civil indicia 2 médicos por morte de menina

Levada ao hospital, Adrielly teve de esperar oito horas para ser operada

Rio - A Polícia Civil do Rio indiciou nesta sexta-feira, 20, dois médicos do Hospital Municipal Salgado Filho, no Meier, zona norte da capital fluminense, pela morte da menina Adrielly dos Santos Vieira, de 10 anos, atingida na cabeça por uma bala perdida na noite de Natal de 2012.

Os chefes do Setor de Neurologia do hospital municipal, José Renato Ludolf Paixão, e do plantão, o cirurgião-vascular Ênio Eduardo Lima Lopes, responderão pelo crime de homicídio culposo (quando não há intenção de matar).

Levada ao hospital, Adrielly teve de esperar oito horas para ser operada porque o neurocirurgião Adão Orlando Crespo Gonçalves, que deveria estar trabalhando, faltou ao plantão.

Ela teve morte cerebral em 30 de dezembro e morreu em 4 de janeiro. O delegado Luiz Archimedes, da 23ª Delegacia de Polícia (Meier), encaminhou o inquérito nesta sexta-feira ao Ministério Público (MP). De acordo com Archimedes, Paixão foi indiciado porque Gonçalves avisou que faltaria ao plantão, e ele não escalou nenhum outro neurocirurgião.

Já Lopes foi responsabilizado porque soube da falta de Gonçalves e não teria feito nada para suprir o atendimento no hospital.

Fonte: Estadão Conteúdo / Marcelo Gomes