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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

RJ: Quadrilha aplica golpe da cirurgia plástica

A ação dos envolvidos foi flagrada em vídeo feito pela polícia

Uma quadrilha fez ao menos 19 vítimas no Rio de Janeiro ao aplicar golpes vendendo pacotes de procedimentos estéticos. Todas elas registraram ocorrência na Delegacia do Consumidor, na Gávea, na zona sul do Rio.

A ação dos envolvidos foi flagrada em vídeo feito pela polícia. Nele, um policial e uma produtora da Rede Record fingem estar interessados no pacote

Durante a negociação, o vendedor explica que a empresa A+, que teria convênios com hospitais e consultórios médicos, seria responsável pelos planos.

A quadrilha agia anunciando a venda pela internet de planos para cirurgias plásticas. O pagamento era parcelado, mas as vítimas tinham que dar de 50% a 70% do valor na assinatura do contrato. Segundo o delegado Tarcísio Andreas Janses, a quadrilha era especializada em praticar o crime de estelionato.

— Iludia pessoas desejosas a fazer cirurgias plásticas propagando folders da empresa, com pessoas supostamente já operadas.

Uma vítima conta que teve prejuízo de R$ 5.000.

— Quando estava próximo da minha cirurgia e eu ia pagar mais uma parcela para eles, começaram a vir os problemas. As marcações com o médico, eu não conseguia. Eles marcavam a consulta, eu ia e não tinha consulta marcada.

O prejuízo de outra vítima foi maior ainda. Ela pagou R$ 11,5 mil e não conseguiu fazer os procedimentos que queria.

— Assim que eu completei os 70% [do valor do pacote], ele disse: `Hoje você já sai daqui com a sua cirurgia agendada para o dia 26 de outubro`.

Segundo a polícia, a quadrilha alugava dois escritórios no centro do Rio. O delegado disse que os envolvidos deixavam o espaço um dia após a conclusão de um negócio e passavam a atuar em outro local. Eles também mudavam o nome da empresa para continuar a aplicar os golpes.

Pelo menos, cinco pessoas são investigadas. O delegado pede para que os que procuram esse tipo de serviço desconfiem de eventual desproporção nos preços do mercado.

Fonte: Portal R7