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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Médica do Estado rasga prontuário de criança

Profissional foi afastada após se recusar a atender duas pacientes; pai gravou incidente

Uma pediatra foi afastada após se recusar a atender duas crianças e rasgar o prontuário de uma delas na madrugada de sábado, no Hospital Geral da Vila Penteado, zona norte de São Paulo. Um vídeo feito pelo pai de uma das pacientes mostra a ação.

Edinei Brandão de Souza, pai de uma menina de quatro anos, disse que a confusão começou porque a médica não quis atender uma outra criança, que tinha uma infecção no ouvido e estava acompanhada pela mãe.

``Ela chegou a atender minha filha, viu que ela estava com 38,5º C de febre e recomendou uma medicação. Depois de se descontrolar e recusar atender a filha de uma outra mulher, começou a gritar e disse que o meu caso não era grave``, relata.

O pai disse que aguardava a medicação da filha, que estava com dor de garganta, quando a médica falou que não atenderia a outra criança com dor de ouvido porque o caso não era grave.

A mãe da menina saiu do hospital e disse que chamaria a polícia, quando foi acompanhada pela médica, que gritava com ela.

O homem começou a filmar e disse que os gritos estavam assustando sua filha. A profissional disse não se importar, pois já havia ido diversas vezes a delegacias.

Nas imagens, a médica dá tapas em objetos de metal e rasga o prontuário da filha de Brandão ao saber que que estava sendo filmada por ele.

Segundo o pai, a profissional voltou atrás momentos depois e disse que daria a medicação para a filha dele se o vídeo fosse apagado.

Ele recusou a proposta e acionou a Polícia Militar. A filha dele foi medicada por outro profissional depois de cerca de 15 minutos.

Em nota, a Secretaria Estadual da Saúde informou que abriu uma sindicância para apurar o incidente. A médica poderá perder o cargo.

Segundo a secretaria, ``todos os funcionários da unidade são orientados a tratar os pacientes com respeito e cordialidade. A direção da unidade considera inadmissível esse tipo de atitude``.

Fonte: Folha de S.Paulo