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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Ministro diz querer 'quebrar tabu' sobre contratação de médicos estrangeiros

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou nesta sexta-feira (24), no Recife (PE), que enfrentará o debate com a categoria dos médicos no país para "quebrar um tabu" em relação à contratação de médicos estrangeiros.

Padilha quer colocar em prática um plano de atração de médicos formados em outro países para suprir de forma emergencial a falta de profissionais em áreas carentes e distantes do Brasil.

"Não pode ser tabu o Ministério da Saúde fazer uma política de atração de médicos estrangeiros, porque não é tabu em lugar nenhum do mundo", disse.

"Na Inglaterra, 40% dos médicos foram formados fora da Inglaterra. Nos Estados Unidos, de cada quatro médicos que atendem o povo americano um foi formado fora do país. E no Brasil, apenas 1% dos médicos foram formados fora", declarou.

Padilha confirmou que o governo brasileiro já conversa com outros países para trazer esses profissionais e citou a Espanha onde, segundo ele, há 20 mil médicos desempregados devido à crise econômica internacional.

"Eu, como ministro da Saúde, não vou ficar vendo nosso povo precisando de médico e vendo a possibilidade de a gente atrair profissionais com qualidade para atuar exclusivamente nas áreas carentes, nas periferias das grandes cidades e nos municípios do interior", afirmou. O governo prevê a contratação por um período de três anos.

Padilha esteve no Recife para participar da solenidade de entrega de 47 ambulâncias do Samu, com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB).

Fonte: Folha Online