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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

terça-feira, 23 de abril de 2013

Só cinco hospitais têm nota máxima no tratamento de enfarte de miocárdio e AVC

Maior parte dos hospitais tem excelência clínica, mas só cinco consegue nota máxima no enfarte agudo do miocárdio e no acidente vascular cerebral, duas das principais causas de morte em Portugal.

No mais recente exame feito pela Entidade Reguladora da Saúde (ERS) a 162 hospitais públicos, privados e do sector social, a maior parte (102) teve nota positiva, porque cumpre os parâmetros exigidos em termos de excelência clínica, anunciou nesta terça-feira o organismo.

Apesar deste bom resultado global, nas áreas do enfarte agudo do miocárdio e do acidente vascular cerebral, duas das principais causas de morte em Portugal, só uma unidade e quatro, respectivamente, conseguiram obter a classificação superior (qualidade III), ficando-se a maior parte pela intermédia. Além disso, nenhum dos hospitais obteve a classificação máxima na área de pneumonia em pediatria.

A ERS testou a dimensão de excelência clínica de 120 unidades hospitalares, naquela que foi a primeira avaliação anual deste ano do Sistema Nacional de Avaliação em Saúde (SINAS) — que desde 2010 avalia a qualidade global dos estabelecimentos de saúde com internamento.

Dos 18 hospitais que não conseguiram estrela, em 12 não foi possível chegar a conclusões porque os dados recolhidos não se revelaram suficientes ou ainda estavam a ser organizados. As restantes seis recusaram-se a ser avaliadas.

Nas áreas avaliadas pela primeira vez este ano pela ERS — unidades de cuidados intensivos, cirurgia vascular e cirurgia do cólon —, a maior parte dos estabelecimentos não conseguiu também obter a classificação superior, ficando-se a maior parte pela intermédia.

Cinco hospitais conseguiram o nível de qualidade superior em cuidados intensivos (e outros 14 o nível intermédio), enquanto na cirurgia vascular só um obteve a classificação máxima (quatro ficaram-se pela intermédia e um pela qualidade I). Na cirurgia do cólon, três conseguiram obter o nível de qualidade superior e 16 o intermédio.

Fonte: www.publico.pt