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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Novartis é acusada de pagar para farmácias indicarem remédio

Justiça dos Estados Unidos abriu investicação sobre a farmacêutica.
Laboratório disse à AFP que rejeita as acusações.


A justiça dos Estados Unidos anunciou na terça-feira (23) uma investigação sobre o laboratório farmacêutico suíço Novartis, acusado de ter subornado pelo menos 20 farmácias para que recomendassem um de seus medicamentos, o Myfortic, em troca de lucros sobre as vendas.

Segundo o texto da ação apresentada por um promotor, desde 2005 a Novartis pagou às farmácias "para orientar milhares de pacientes que haviam recebido um transplante" para que preferissem seu produto aos genéricos ou os de outras empresas com "subornos por meio de descontos ou promoções".

Como exemplo, uma farmácia de Los Angeles recebeu 5% das vendas anuais de Myfortic em troca do convencimento de entre 700 a 1.000 pacientes para que utilizassem o remédio.

As práticas ilegais teriam "levado a pagamentos de dezenas de milhões de dólares" pelo Myfortic, que saíram dos fundos dos programas de saúde do governo dirigidos às pessoas mais velhas ou pobres.

"A Novartis rejeita as acusações e utilizará todos os mecanismos disponíveis em sua defesa", escreveu um porta-voz da empresa em um e-mail enviado à AFP.

O grupo suíço já foi processado por fraude contra os serviços de segurança em saúde nos Estados Unidos. Em 2010, o laboratório aceitou pagar US$ 422,5 milhões para acabar com um litígio por acusações de promoção ilegal do Trileptal, um remédio para tratamento da epilepsia.

Fonte: Globo.com/Bem Estar