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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Presos anestesistas que trabalhavam com suspeita de matar pacientes

Outro médico está foragido. Neste sábado (23), a polícia divulgou que Virgínia Soares não tem especialização em terapia intensiva.
Três anestesistas que trabalhavam com a médica Virgínia Soares foram presos neste sábado (23) em Curitiba.


Virgínia Helena Soares de Souza trabalhou por 25 anos no Hospital Evangélico, o segundo maior de Curitiba. Neste sábado (23), a Polícia Civil divulgou que a médica, de 59 anos, não tem especialização em terapia intensiva e que por isso outro médico assinava documentos por ela como chefe da UTI.

Virgínia Soares está presa desde terça-feira (19), suspeita de matar pacientes em estado grave na UTI. Ninguém do hospital quis gravar entrevista.

Na noite desta sexta-feira (22), a Justiça decretou a prisão temporária de quatro médicos subordinados à Virgínia Soares. Um deles, que não teve o nome divulgado, continua foragido. Os outros três – todos anestesistas – estão presos.

Anderson de Freitas, que terminou a residência médica há menos de um mês, se entregou espontaneamente à polícia. "Eu estou com a consciência tranquila, não tenho nada a temer. Eu sou um homem de bem dentro daquele hospital", afirma.

Edison Anselmo e Maria Israela Boccato foram presos em casa e já prestaram depoimento.

A investigação começou há um ano, depois de denúncias feitas à Ouvidoria Geral do Estado. O advogado de defesa dos presos, Elias Assad, pediu cópias das gravações feitas em janeiro pela polícia dentro da unidade de terapia intensiva e informou que um policial se infiltrou no hospital como enfermeiro para investigar o trabalho no local.

"Infiltraram um agente policial no meio da enfermagem. E sabe o que esse agente declarou? Nada. Não fez relatório nenhum. Mostrem uma prova dela desligando, matando alguém, algum vídeo. Mostrem. A polícia, mostre", reivindica o advogado de defesa.
A polícia não confirma a informação, porque o inquérito corre em sigilo.

Fonte: Globo.com