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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Sopa injetada na veia: Santa Casa tinha 36 enfermeiros ilegais, diz Coren-RJ

Rio - Fiscalização realizada em agosto pelo Conselho Regional de Enfermagem (Coren) e pelo Ministério Público do Rio havia constatado que 36 pessoas exerciam ilegalmente a profissão na Santa Casa de Misericórdia de Barra Mansa, onde uma aposentada morreu nesta segunda-feira (8) supostamente após erro de uma técnica de enfermagem.

Os funcionários tinham registros provisórios, e não definitivos, como exige o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen).

Nesta quinta-feira, o Coren recebeu da Santa Casa o nome da técnica de enfermagem suspeita de ter injetado sopa na veia da aposentada Ilda Vitor Maciel, 88, na noite deste domingo (07). Ilda estava internada desde o dia 27, após ter sofrido um derrame cerebral.

O hospital afirma que a morte não tem relação com a troca de sondas, ocorrida 12 horas antes --a alimentação, que deveria ter sido injetada pelo nariz para seguir até o estômago por um tubo, foi colocada direto na veia da paciente. O erro foi denunciado por parentes.

O laudo da necropsia, que deverá apontar a causa, só ficará pronto em um mês. A aposentada sofreu convulsões e embolia pulmonar. A Santa Casa foi notificada pelo Coren-RJ a apresentar até segunda-feira (15) toda a documentação referente ao atendimento.

"Agora, vamos iniciar o procedimento para comprovar se de fato houve erro e se ele contribuiu para a morte", disse a coordenadora de Fiscalização do Coren, Ana Tereza Souza. De acordo com o conselho, havia apenas um enfermeiro supervisor para todo o hospital, que tem 200 leitos, e três técnicos de enfermagem de plantão no domingo.

Fonte: UOL