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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Estagiária que injetou café na veia de idosa pode ser indiciada por homicídio

A polícia do Rio estuda indiciar por homicídio culposo (quando não há intenção de matar) a estagiária do curso técnico de enfermagem suspeita de ter injetado café com leite num cateter ligado à veia de uma idosa que estava internada no PAM (Posto de Atendimento Médico) de São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Palmerina Pires Ribeiro, 80, morreu na tarde do último domingo (14), pouco após o café ter sido ministrado.

O delegado Haroldo Luís de Carvalho, da 64ª DP, disse que ainda investiga a participação de uma segunda estagiária no atendimento à idosa. Nenhuma delas foi ouvida ainda.

Segundo Carvalho, pessoas que trabalham no posto médico disseram que as estagiárias não têm permissão para atender os pacientes sem supervisão. Ao começar a trabalhar no local, elas teriam assinado um documento em que se comprometiam a não realizar nenhum procedimento por conta própria.

O supervisor delas disse ao delegado que não estava na sala no momento do erro e que não foi avisado pelas jovens de que iriam ministrar café com leite para Ribeiro.

Segundo parentes, a mulher tinha duas sondas ligadas ao corpo. A primeira, no nariz, levava alimentação direto para o estômago; a segunda, em um dos braços, era usada para injetar soro e medicamentos diretamente na corrente sanguínea. O café deveria ter sido injetado na primeira, mas acabou sendo colocado na segunda.

"Vamos ter que ouvir as duas para saber se efetivamente alguém mandou [elas fazerem os procedimento]", disse Carvalho, que não descarta indiciar outras pessoas e o próprio posto médico por omissão.

Fonte: Folha Online