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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Alunos de medicina decidem boicotar teste

Prova obrigatória do Conselho Regional de Medicina de São Paulo para avaliar cursos está marcada para novembro

Alunos de medicina de três universidades públicas de São Paulo decidiram boicotar a prova do Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de SP), que será realizada em 11 de novembro e se tornou obrigatória neste ano. Sem ela, recém-formados não podem retirar o registro profissional.

Alunos da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), da Unesp (Universidade Estadual Paulista) e da Famema (Faculdade de Medicina de Marília) decidiram pelo boicote em assembleias realizadas neste mês.

Os estudantes afirmam que devem comparecer à prova, mas vão marcar a letra ``b`` em todas as alternativas.

O teste não exige nota mínima para aprovação. O aluno precisa apenas comparecer no dia e responder a todas as questões.

``O exame não tem capacidade de avaliar um curso de seis anos``, afirma Luís Felipe Marques, 24, do Centro Acadêmico do curso de medicina da Unicamp.
Os estudantes acreditam que a prova deveria ser feita em progressão, várias vezes ao longo do curso, e não só no final. Além disso, querem que a avaliação seja feita em parceria com os ministérios da Educação e da Saúde.

Um projeto de lei do senador Tião Viana (PT-AC) visa instituir a obrigatoriedade do teste em todo o país.

Maurício Zanolli, professor da Famema e membro da Abem (Associação Brasileira de Ensino Médico) também contesta a prova.

Para ele, o último Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes) já detectou quais são as escolas ruins, e a resolução do Cremesp tenta dar peso a um exame que não tem adesão dos alunos.

Bráulio Luna Filho, responsável pela prova no Cremesp, acredita que o boicote não terá apoio dos alunos do sexto ano e é organizado por estudantes mais novos.

Segundo ele, os dados obtidos por meio do exame serão usados para cobrar a melhoria da qualidade do ensino. A nota individual não será divulgada. (CLARA ROMAN)

Fonte: Folha de S.Paulo