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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Plano paga químio após gerente ser feita refém

Uma mulher fingiu ter uma arma e fez uma gerente de plano de saúde refém por cerca de uma hora anteontem, em Vitória (ES), para conseguir atendimento para o pai, de 68 anos, que tem câncer no cérebro.

A pedagoga Mary Stela Camillato, 46, diz que o hospital em que seu pai, Ronaldo Camillato, se trata cancelou a sessão de quimioterapia anteontem alegando que o plano de saúde não havia pago o procedimento.

A pedagoga foi até o escritório do plano Saúde Internacional, em Vitória. Ao chegar, segundo ela, a gerente informou que não havia dinheiro para fazer o pagamento.

"Eu fechei a porta e falei: 'Estou com uma arma na bolsa e só vou te liberar quando liberarem o tratamento.' Após 40 minutos eles conseguiram negociar com o hospital", diz.

Mary Stela afirma que fez isso porque ficou revoltada e sem opção. Mesmo com decisões liminares da Justiça a seu favor, o atendimento não era feito, conta.

ENVERGONHADA

A polícia deteve a pedagoga. Ela assinou um termo circunstanciado por ameaça na delegacia e foi liberada.

"Estou aliviada porque ele está fazendo o tratamento, mas triste e envergonhada porque a gente precisa tomar atitudes que não são certas."

O advogado Fernando Bianchi, que representa a Saúde Internacional, disse que o pagamento ao hospital está em dia e que o atendimento seria feito mesmo sem as ameaças.

O Hospital Evangélico de Vila Velha, no entanto, diz que o plano está inadimplente e que o paciente só foi tratado porque o convênio pagou a sessão após a atitude da pedagoga.

O advogado diz ainda que o paciente ficou inadimplente por meses e que o tratamento foi custeado. Segundo ele, Mary Stela será processada civil e criminalmente.

Fonte: Folha Online