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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

terça-feira, 6 de março de 2012

Prescrições são afetadas por ações das farmacêuticas

Vários estudos demonstram que os gastos com ações dirigidas aos médicos são repassados ao preço final dos medicamentos

O relacionamento entre médicos e farmacêuticas pode influenciar, de forma negativa ou desnecessária, as prescrições de medicamentos e as decisões de tratamento médico.

Vários estudos demonstram que os gastos com ações dirigidas aos médicos são repassados ao preço final dos medicamentos e têm impacto no bolso dos cidadãos e nos custos do sistema de saúde.

Nos EUA, os laboratórios dedicam ao marketing cerca de 25% de seus orçamentos, contra menos de 15% destinados à pesquisa.

A maioria dos médicos assegura que não se deixa influenciar por brindes em suas decisões clínicas. Aceitar presentes em nada prejudicaria os pacientes.

Pesquisa Datafolha feita em 2010 mostrou que a maioria dos médicos no Estado de São Paulo aceita brindes e avalia como positiva a relação com a indústria farmacêutica. Também não vê problemas com eventuais conflitos de interesses.

Mas um estudo clássico de 2000, publicado no ``Jama`` (periódico da Associação Médica Americana), concluiu que a distribuição de brindes, amostras grátis e subvenções para viagens tem efeito sobre as atitudes dos médicos.

Pagar uma viagem para um médico aumentaria entre 4,5 e dez vezes a probabilidade de que ele receite as drogas feitas pela patrocinadora. (CC)

Fonte: Folha de S.Paulo