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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Bebê morre após receber medicação errada em hospital em Pedreira, SP

Enfermeira aplicou dipirona em vez de Dramin em menina de 8 meses.
Profissional deve ser afastada durante as investigações.


Uma menina de 8 meses morreu em um pronto-socorro em Pedreira, no interior de São Paulo, após receber medicação diferente da prescrita pelo médico na tarde de quarta-feira (7). A Secretaria Municipal da Saúde confirma que a enfermeira que cuidava do bebê errou na aplicação do remédio. Uma sindicância foi aberta nesta quinta (8) para apurar o caso.

Segundo a secretária da Saúde, Ana Goulart, o hospital vai aguardar o laudo conclusivo do Instituto Médico-Legal (IML) para saber se a morte do bebê está ligada ao fato de o medicamento ter sido aplicado de forma errada. A profissional deverá ser afastada durante as investigações.

Segundo relato da família, Camily Euzébio da Costa passou mal e foi levada para o hospital, que fica no bairro Vila Canesso. O médico que a atendeu receitou a aplicação de Dramin, mas a enfermeira ministrou dipirona no bebê. Cerca de uma hora depois, a criança morreu, de acordo com os parentes.

O advogado da família, Luiz Carlos de Freitas, diz que somente após o laudo do IML será decidido com que tipo de ação entrará na Justiça contra o pronto-socorro e os responsáveis pelo erro.

O laudo preliminar do IML de Mogi Guaçu aponta que a garota morreu após uma parada cardíaca, decorrente do aumento de pressão sanguínea. O resultado, no entanto, não aponta se a causa da morte foi o remédio aplicado. O resultado conclusivo deve sair em 30 dias. O corpo da garota deverá ser enterrado na capela do Cemitério Municipal de Pedreira.

Fonte: Globo.com