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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Após fraturar perna, idosa recebe raio-x errado e morre depois de cirurgia tardia

Uma idosa morreu na cidade de São José do Rio Preto (440 km de São Paulo) depois de um erro médico. Áurea Conceição Facini, 73, que morava em um asilo, sofreu uma queda no último dia 9 e fraturou a perna esquerda. Ela recebeu atendimento médico no próprio asilo e, após três dias, foi levada ao Hospital Ielar (Instituto Espírita Nosso Lar), onde foi feito um raio-x na perna errada. A fratura não foi constatada e Facini foi então liberada.

A idosa continuou com dores durante dez dias, quando foi levada novamente ao hospital. Lá, foi constatado o erro e a mulher foi submetida a uma cirurgia na última quinta-feira (24). Um dia depois, seu quadro apresentou complicações e ela foi encaminhada à UTI (Unidade de Terapia Intensiva), onde permaneceu dois dias antes de morrer.

Um filho de Facini, que não quis se identificar nem dar entrevistas, registrou um boletim de ocorrência alegando que houve negligência por parte dos médicos.

O delegado Domingo José Marcos, do 2º Distrito Policial de São José do Rio Preto, disse ao UOL Notícias que vai aguardar o laudo do médico legista para saber as causas da morte, antes de instaurar inquérito. “É o médico legista quem vai dizer do que ela morreu”, disse. O laudo fica pronto em 30 dias.

O hospital nega negligência e diz que a idosa sofria de diabetes e hipertensão e, por isso, teve complicações pós-operatórias. Em nota, o Ielar não comenta o erro médico e afirma que a paciente “recebeu todas as condutas médicas necessárias para atendimento e recuperação”.

“No dia seguinte à cirurgia, a paciente, que era portadora do Mal de Alzheimer, hipertensa e diabética, apresentou instabilidade no quadro de saúde e foi encaminhada para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital, onde dois dias depois faleceu. As causas do óbito serão relatadas pelo Instituto Médico Legal (IML)”, diz ainda a nota oficial.

Já o asilo informa que prestou o atendimento adequado antes de encaminhar a idosa para o hospital.

Fonte: Uol