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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

domingo, 10 de abril de 2011

Descoberto gene ligado à metástase do câncer de pulmão

Atividade irregular do gene NKX2-1 está relacionada com maiores chances do câncer se espalhar pelo organismo

Uma alteração genética pode ser a responsável por espalhar o câncer de pulmão pelos demais órgãos do corpo. Segundo uma recente pesquisa publicada no periódico Nature, existem algumas mudanças genéticas que podem levar à metástase desse tipo de câncer, reduzindo as chances de sobrevida do paciente. O câncer de pulmão é o tipo mais comum no mundo. A última estimativa mundial aponta para 1,4 milhão de novos casos em 2008.

Conduzida por uma equipe do David H Koch Institute for Integrative Cancer Research, do Massachusetts Institute of Technology (MIT) nos Estados Unidos, a pesquisa descobriu a existência de redução nas atividades do gene NKX2-1 em amostras de câncer de pulmão humano. Essa redução, segundo a equipe, estaria associada às altas taxas de mortalidade em pacientes com esse tipo de câncer. Isso porque o gene que teve a ação minimizada é responsável por codificar uma proteína que tem a função de ‘ligar’ e ‘desligar’ outros genes ligados à doença

As células cancerígenas que carregam o gene já desligado tendem a ser mais agressivas e mais aptas a se espalhar pelo organismo. “A triste realidade é que se o câncer de um paciente já ‘desligou’ esse gene, você sabe que ele terá um resultado final pior, mas isso ainda não pode mudar a maneira como ele será tratado”, diz Monte Winslow, coordenador da pesquisa.

Com o mapeamento desse gene, espera-se que novas formas de tratamento sejam desenvolvidas e ajudem no tratamento da doença. O câncer de pulmão é costuma ser detectado em estágios avançados, já que é incomum a presença de sintomas no começo da doença. Assim, esse tipo de câncer é considerado um dos mais letais, com uma sobrevida média total em cinco anos de 13% a 20% em países desenvolvidos e de 12% nos países subdesenvolvidos.

No Brasil, o câncer de pulmão é o terceiro mais frequente em homens nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país. Segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca), em 2010 foram registrados 17.800 novos casos da doença em homens e 9.830, em mulheres.

Fonte: Veja.com