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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

terça-feira, 22 de março de 2011

Bebês que nasceram em maternidade em Santos são irmãos

Exame de DNA confirma que as crianças são filhas de Rodrigo Amarelo.
Pais suspeitavam de troca de bebês no hospital.


O menino e a menina que nasceram em uma maternidade em Santos, no litoral de São Paulo, na sexta-feira (18), são irmãos, afirmou o diretor do Hospital São Lucas, Sérgio Paes de Melo. A informação foi confirmada por um exame de DNA feito no Instituto Genoma, em São Paulo, cujo resultado foi divulgado na tarde desta terça-feira (22).

Logo após o nascimento, os bebês foram identificados como sendo do sexo masculino, mas sete horas depois uma enfermeira percebeu que um deles era uma menina. A família temia que houvesse ocorrido uma troca de crianças.

“Tinha 99% de certeza que os dois eram meus filhos. Mas queria que o exame fosse feito para ter certeza”, afirmou o pai das crianças, o comerciante Rodrigo Amarelo, de 33 anos. Os pais, que pretendiam dar aos filhos os nomes de Gustavo e Nicolas, desde sábado (19) chamam os bebês de Gustavo e Nicole.

A mulher de Rodrigo, a fiscal de caixa Hevelyn Pires Amarelo, de 22 anos, afirmou que agora terá de trocar as roupinhas de Nicole. "Era tudo azul. Mas agora já ganhamos várias roupinhas amarelas." As crianças e a mãe tiveram alta e saíram às 16h40 do hospital. Gustavo, como a maioria dos bebês do sexo masculino, estava de azul; sua irmã, porém, vestia uma roupinha amarela.

Anteriormente, Melo já havia dito que não acreditava que a troca tivesse ocorrido. Para ele, o que ocorreu foi uma falha da equipe de enfermagem, que adiantou a confecção das pulseirinhas de identificação para dois meninos. “Acho que foi uma falta de atenção induzida por um ultrassom e pela família, que chegou dizendo os nomes das crianças”, disse nesta terça o diretor.

Cinco ultrassonografias foram feitas durante a gravidez, e todas indicaram que os bebês eram meninos. As chances de erro neste tipo de exame é de 20%, segundo os médicos. No caso de gêmeos, as chances aumentam, já que os bebês ficam muito próximos no útero, dificultando a identificação do sexo. As outras crianças que nasceram no hospital no mesmo dia já tiveram alta.”Recebemos algumas ligações de pais nos apoiando”, acrescentou o diretor.

Questionado sobre uma possível ação judicial contra a maternidade, Rodrigo afirmou que agora é cedo para comentar esse assunto. "Estamos muito aliviados e vamos agora aproveitar as crianças."

Os bebês alvo da polêmica nasceram com diferença de um minuto entre um parto e outro. Da sala de cirurgia foram para o berçário, tomaram banho e depois foram levadas para o quarto. A família tentou falar com os médicos após descobrir que um dos bebês era uma menina, mas como ninguém deu nenhuma explicação, resolveu chamar a polícia. Imagens feitas por familiares na hora do parto mostram as pulseiras de bebês do sexo masculino.

Fonte: G1