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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Indústria usa ações judiciais para introduzir novos medicamentos

Pesquisa revela que mais de 20% das justificativas para aquisição de remédios foram assinadas pelo mesmo profissional

A indústria farmacêutica está por trás das ações movidas contra o governo estadual paulista para obtenção de medicamentos não cobertos pelo Sistema Único de Saúde, segundo estudo publicado na Revista de Saúde Pública.

Cerca de três mil ações cadastradas no Sistema de Controle Jurídico da Secretaria de Estado da Saúde, movidas em 2006, foram analisadas pelos pesquisadores que observaram que dos 565 advogados responsáveis pelas ações, 19 ajuizaram em média 63% dos processos. No caso de alguns medicamentos específicos, um único advogado foi responsável por 70% das ações.

Além disso, a pesquisa revela que mais de 20% das justificativas para aquisição de remédios foram assinadas pelo mesmo profissional. A partir disso, a conclusão do estudo é que a indústria utiliza as ações judiciais para introduzir novos medicamentos.

Fonte: Saúde Business Web