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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Cremerj critica a falta de médicos no Rio de Janeiro

"Só o Hospital de Bonsucesso precisaria dos 500 médicos", afirma Pablo Queimadelos. Número de contratação seria insuficiente para o estado

Os seis hospitais federais no Rio de Janeiro vão ganhar um reforço de 467 médicos de 49 especialidades aprovados em concurso público no começo deste ano. Eles começam a trabalhar dentro de duas semanas nas unidades do Andaraí e de Bonsucesso, na zona norte, de Ipanema, da Lagoa e do Instituto Nacional do Câncer (Inca), na zona sul, além do Hospital Federal dos Servidores e do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into), no centro da cidade.

Para o Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj), a convocação é importante, mas o número é insuficiente e pode provocar qualquer mudança de qualidade na rede. "Só o Hospital de Bonsucesso precisaria dos 500 médicos", afirmou Pablo Queimadelos, um dos coordenadores da entidade.

Queimadelos também chama atenção para as condições de trabalho e de salário dos médicos, que podem desestimular os novos contratados. "Com R$ 2 mil por mês, eles não devem permanecer muito tempo na rede. O concurso contará apenas pontos no currículo", afirmou. O valor do salário dos médicos não foi confirmado pela assessoria do Ministério da Saúde.

A coordenadora de Assistência da Rede Hospitalar Federal no Rio, Selene Bezerra, reconhece que os novos servidores não vão resolver a "real deficiência da rede", mas já representam um certo avanço. "Esse concurso suprirá parte da deficiência. É um esforço para recompor a força de trabalho e melhorar a assistência. Prevemos até aumento do número de atendimentos", disse.

A divisão dos médicos por unidade hospitalar ainda não foi divulgada. Segundo a assessora da rede hospitalar, os profissionais "serão distribuídos de acordo com as vagas e as necessidades".

Entre os 467 médicos convocados estão 58 anestesistas, 32 cardiologistas, 24 ortopedistas, 20 neurocirurgiões, 17 obstetras, 18 cirurgiões gerais, 79 especialistas em centros intensivos de tratamento e 28 em urgência. Os demais são pediatras, urologistas, anatomistas, cirurgiões de cabeça e pescoço, ginecologistas, mastologistas, oncologistas e oftalmologistas.

Fonte: Saúde Business Web