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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Cada vez mais homens aderem ao silicone; cirurgias masculinas triplicam em cinco anos

Mulheres, tremei: se a tendência de aumento das cirurgias plásticas masculinas continuar, pode faltar silicone no mercado.

Menos divulgadas (ou assumidas) do que procedimentos já considerados naturais em homens, como a cirurgia de pálpebras, as próteses de silicone masculinas são usadas para aumentar o volume do tórax, do bíceps ou da panturrilha.

As vendas de próteses torácicas aumentaram 26% entre 2008 e 2009, de acordo com a Silimed, maior fabricante de implantes de silicone da América Latina.

Segundo Sebastião Guerra, presidente da SBCP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica), hoje, até 8% das próteses de silicone são colocadas em homens. Há três ou quatro anos, elas não chegavam a 1%.

Em geral, as cirurgias plásticas masculinas triplicaram nos últimos cinco anos, calcula Guerra. Uma pesquisa do Ibope mostrou que, ano passado, 18% dos 650 mil procedimentos foram feitos em homens.

A mais procurada foi a cirurgia de pálpebra (blefaroplastia), com 16%. Em seguida, empatadas, estão a lipoaspiração e a plástica de nariz, com 13% de procura.

CAUSA FUNCIONAL

Segundo Osvaldo Saldanha, diretor científico da SBCP, os homens começam a buscar cirurgias de pálpebra a partir dos 45 anos. Há uma causa funcional para justificar a operação: a pálpebra superior "caída" pode interferir na visão.

Do ponto de vista estético, retirar o excesso de pele e as bolsas sob os olhos faz a pessoa parecer mais jovem e com ar menos cansado.

Já as cirurgias de nariz, as lipoaspirações de abdômen e as próteses de silicone são mais procuradas por homens entre 18 e 35 anos, segundo Saldanha.

A plástica de nariz pode ter apenas uma finalidade estética ou ser feita para melhorar problemas respiratórios causados pelo desvio de septo (ossos e cartilagem que dividem as narinas).

O cirurgião plástico Alan Landecker, especialista em nariz, acredita que os homens geralmente aliam uma melhora estética à funcional.

Ele considera que a evolução das técnicas e a melhor capacitação dos profissionais também atraem o público masculino.

"Há alguns anos, era comum homens ficarem com traços femininos após a plástica. Hoje, há programas de computador que permitem adaptar o nariz às proporções do rosto", diz.

As questões técnicas podem ajudar, mas não explicam o aumento de cirurgias masculinas. "Hoje, a beleza é tão cobrada dos homens quanto das mulheres", acredita Guerra.

SUCESSO PROFISSIONAL

Para a consultora de carreira Mariá Giulesi, da Lens & Minarelli, a sociedade atual pressupõe que o homem não apenas produza bem, mas também que pareça bem.

"O mercado espera que o homem tenha uma aparência bem tratada, jovem. Isso também explica a maior procura por plásticas entre eles", diz a consultora.

Fonte: Folha Online