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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Bebê morre após parto no Hospital do Paranoá; família culpa a demora no atendimento

Um bebê morreu depois do parto no Hospital Regional do Paranoá (HRPa). A família da adolescente de 16 anos, mãe da criança, acusa o hospital de demora e negligência durante o atendimento.

Segundo a mãe da adolescente, a garota sentiu algumas dores na quinta-feira (15/7), por volta das 20h, e foi para o HRPa. No hospital foram feitos alguns exames na adolescente. "O médico disse que ainda não estava na hora de fazer o parto, mesmo assim ela permaneceu internada", disse.

Na sexta-feira (16/7) pela manhã, a mãe da garota se dirigiu ao hospital para ficar com a filha, mas a equipe médica não permitiu. "Durante a tarde uma enfermeira me ligou pedindo para que eu e o pai da criança fossemos ao hospital", lembra a mãe da jovem.

A notícia
No hospital, a avó materna do bebê recebeu a notícia de que a criança morreu após o nascimento. "O motivo dado foi que o bebê teria nascido com o cordão umbilical preso ao pescoço", lamenta a avó. A mãe do bebê recebeu alta no domingo (18/7), mas não pode comparecer ao enterro do filho, que ocorreu no dia anterior.

A avó materna acredita que a demora no atendimento causou a morte de seu neto. “Minha filha chegou no domingo a noite e o parto ocorreu mais de 16 horas depois. Um médico chegou a falar para ela que iria almoçar e só depois a atenderia. Descaso total”, contou a avó.

Em nota, a Secretária de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), nega negligência no atendimento. A paciente deu entrada na sexta-feira (15/7), às 21h, no HRPa com diagnóstico de gestação de 39 semanas e 6 dias e com a bolsa rompida.

Ainda segundo a secretaria, após o diagnóstico, aguardou-se o período de latência - tempo que se espera para que a paciente entre em trabalho de parto. Às 14h15, do dia seguinte o bebê nasceu com o cordão umbilical muito apertado no pescoço, sem respirar. A SES-DF afirma que a mãe do bebê teve auxílio médico durante todo o período em que esteve internada no hospital.

Fonte: Correio Braziliense