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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Bactéria resistente klebsiella atinge segundo hospital em Londrina

Hospital Evangélico registrou o primeiro caso em dezembro do ano passado, quando atendeu um paciente que já havia sido internado no HU. Hoje são entre seis e oito pacientes com klebsiella.

A bactéria multirresistente klebsiella não é exclusividade do Hospital Universitário (HU) de Londrina. O Hospital Evangélico (HE) informou, nesta sexta-feira (30), que tem entre seis e oito pacientes colonizados com o organismo. O primeiro caso registrado foi de um homem, internado em dezembro do ano passado, que havia sido infectado no próprio HU, que fechou o PS e a UTI por ter pacientes infectados. A direção do HE garantiu que os pacientes estão isolados e o organismo controlado.

“A klebsiella é mais uma das diversas bactérias. Infelizmente não gostaríamos que tivéssemos, mas temos alguns pacientes isolados com as devidas precauções”, afirmou a gerente operacional do HE, Alda Hayashi. Ela não soube informar o número exato de pessoas infectadas, mas disse que são entre seis e oito pacientes colonizados. “Eles se internaram por outras patologias e têm a bactéria”, afirmou.

Alda explicou que a bactéria chegou ao HE em dezembro do ano passado. “Nosso primeiro caso foi em dezembro, de um paciente que já havia sido internado no HU. Quando descobrimos, ele estava colonizado por uma internação anterior. Essa bactéria ficou no hospital e, a partir daí, chegou a outros [pacientes]”, contou a gerente. Segundo Alda, não há motivos para grande preocupação, já que os pacientes estão em isolamento e recebendo o tratamento, que ela chamou de “descolonização” da bactéria.

Pelo protocolo, o paciente suspeito de ter a bactéria já é isolado. Se o exame der negativo, ele volta a ficar internado entre outros pacientes. Se der positivo, continua isolado até que um novo exame dê negativo, após o tratamento. “Não é algo tão alarmante, mas nos preocupa pois é uma fator a mais de risco.” Entretanto, Alda afirmou que um hospital tem diversos tipos de bactérias resistentes e que precisam ser controladas pela equipe de infecção hospitalar.

Mais quatro casos no HU

A direção do Hospital Universitário de Londrina (HU) confirmou, na manhã desta sexta-feira (30), que mais quatro pacientes estão contaminados com a bactéria resistente klebsiella. A unidade aguarda o resultado de mais nove pacientes. Atualmente, 26 pacientes com a bactéria estão internados, outros cinco já receberam alta.

A superintendente do HU, Margarida Carvalho, disse, em entrevista ao JL pela manhã, que nove pacientes - todas crianças - ainda estavam sob suspeita de infecção. A direção do HU ainda não tem uma data para que o atendimento seja normalizado.

A diretora do HU informou que o processo de desinfecção das enfermarias, nas quais os pacientes estavam internados, está avançado. No entanto, Margarida explicou que este não é um processo 100% eficaz. “As bactérias são moradoras crônicas dos hospitais. Isso não é uma exclusividade do HU. No ano passado, a unidade conseguiu zerar os pacientes colonizados pela bactéria”, declarou.

PS fechado

Desde a última quarta-feira (28), o pronto-socorro deixou de receber novos pacientes. A direção também fechou a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e o Centro de Tratamento de Queimados. O motivo foi a descoberta de pacientes infectados pela KPC (klebsiella produtora de carbapenemase), em diversos setores da instituição. A direção restringiu ainda a visita aos internados.

Fonte: Gazeta do Povo