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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

sábado, 26 de junho de 2010

Remédio para pressão alta é associado a câncer

Um tipo de remédio contra pressão alta usado por dezenas de milhões de pacientes está sendo associado a um leve porém significativo aumento na incidência de câncer, especialmente de pulmão.

Numa análise de cinco estudos anteriores que acompanharam 60 mil pacientes, os pesquisadores encontraram um aumento de 11% no câncer em geral, e 25% no câncer de pulmão entre os pacientes que tomavam as drogas, chamadas bloqueadores de receptores da angiotensina.

Isso se traduz num caso adicional de câncer para cada 105 pacientes que tomam as drogas por quatro anos, de acordo com a análise, que foi publicada online na semana passada pelo jornal médico “Lancet Oncology”.

As drogas são usadas para tratar hipertensão, insuficiência cardíaca e danos aos rins relacionados ao diabetes. A maioria dos dados da análise foi retirada de estudos do telmisartan, comercializado sob o nome de Micardis, entre outras marcas.

Representantes da Boehringer Ingelheim, fabricante do Micardis, contestaram as descobertas numa declaração, afirmando que “a abrangente análise de dados de segurança da empresa contradiz as conclusões sobre um aumento no risco de potenciais malignidades.

Os bloqueadores de receptores da angiotensina podem ser substituídos por outras medicações para pressão arterial, disseram os autores do estudo, mas alertaram os pacientes a não fazer nada sem consultar um médico.

“Essas drogas possuem efeitos benéficos para o controle da pressão arterial e da insuficiência cardíaca”, disse o principal autor do estudo, o Dr. Ilke Sipahi, cardiologista do University Hospitals Case Medical Center, em Cleveland. “Os pacientes que atualmente usam essas drogas não devem parar de tomá-las por contra própria”.

Tradutor:
Grabriela d'Ávila

Fonte: UOL