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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Família acusa hospital de erro médico na morte de paciente

Vítima teve os dois pulmões perfurados durante um procedimento

Uma família de Franca acusa o Hospital Regional da cidade de erro médico na morte de uma jovem de 19 anos, portadora de deficiência, em março deste ano. Segundo a mãe da vítima, Jucélia Arroyo Soares, a filha dela, Priscilla Stefani Gola, morreu durante um procedimento médico que teria causado a perfuração dos pulmões.

Priscila nasceu com deficiência física e mental e, em janeiro de 2010, passou por um exame que revelou uma hérnia de hiato. De acordo com Jucélia, no dia 22 de março, a jovem foi internada no Hospital Regional de Franca para a operação, mas os médicos introduziram uma agulha no peito da paciente porque tiveram dificuldades para encontrar as veias no braço dela, por onde seria aplicado o soro.

Após a morte, a família registrou um Boletim de Ocorrência no 1º Distrito Policial. O delegado responsável pelo caso, Luís Carlos da Silva, pediu um exame de necropsia e o laudo mostrou que os pulmões de Priscila haviam sido perfurados por um objeto cortante.

O diretor clínico do hospital, Paulo Silva Santos, disse que não houve erro médico. Ele afirmou que durante a madrugada, Priscila apresentou problemas respiratórios e foi levada para a UTI onde sofreu uma parada cardiorrespiratória. Segundo o diretor, os pulmões foram perfurados durante a tentativa de reanimação da paciente. “O processo é extremamente agressivo, mas é uma medida desesperadora para um paciente que está tendo uma parada cardiorrespiratória. Vale lembrar que a jovem tinha alterações na caixa toráxica, o que torna o caso mais delicado”, disse.

O delegado Silva informou que vai ouvir os depoimentos de representantes do hospital e de testemunhas. O inquérito deve ser concluído em 30 dias.

Fonte: EPTV