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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Polícia aguarda resultado de exame de parternidade em Goiás

Vendedora descobriu que não criava o próprio filho após exame de DNA.
Marido desconfiou de traição e abandonou casamento.


A polícia de Goiás procura pelos pais biológicos de um bebê que foi trocado na maternidade. A confusão foi descoberta depois que uma das mães decidiu fazer exame de DNA. O marido, moreno, suspeitava que o filho não era dele porque é branco. Uma desconfiança que destruiu o casamento deles.

Foi um ano de sofrimento. O marido e a família dele suspeitava que o bebê era de outro homem. A mãe, de 22 anos, prefere não mostrar o rosto. "A família dele simplesmente jogava na minha cara que o filho não era dele porque não se parecia com os parentes. Esse menino é muito branco, não tem nada a ver com a nossa família", disse ela.

Quatro meses depois de ser abandonada pelo marido, a vendedora fez um teste de DNA para acabar com a desconfiança. E veio a surpresa. Ela também não era mãe da criança. "Entrei em estado de choque, comecei a chorar", lembrou a jovem. "Fui pisada, humilhada."

O filho nasceu em uma maternidade de Goiânia há um ano. A direção do hospital informou que está colaborando com a investigação sobre a possível troca de bebês.

Em 2008, a unidade foi acusada pelo mesmo erro. Uma enfermeira foi indiciada por suspeita de ter trocado as pulseiras de identificação de dois bebês. Ela estaria de plantão no dia em que a vendedora deu à luz.

Segundo as investigações, naquele dia, outras quatro crianças nasceram, sendo uma menina e três meninos. Só um deles nasceu em um horário próximo ao parto da vendedora. E foi pela família desse bebê que a polícia começou a apurar o caso. O resultado do exame deve sair nos próximos dias.

A delegada Adriana Acoorsi disse que, se o exame comprovar a paternidade, os bebês devem ser destrocados. "O direito da criança de ser criada pelos pais biológicos se sobrepõe a qualquer sentimento ou desejo dessas famílias", afirmou.

Mas a vontade da mãe é outra. Ela disse que ama a criança que está na sua casa. "Ele é tudo pra mim. A única coisa boa que restou de um casamento infeliz", comentou.

Fonte: Globo.com