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Advogado. Especialista em Direito Médico e Odontológico. Especialista em Direito da Medicina (Coimbra). Mestre em Odontologia Legal. Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico e Hospitalar - Escola Paulista de Direito (EPD). Coordenador da Pós-graduação em Direito Médico, Odontológico e da Saúde (FMRP-USP). Preceptor nos programas de Residência Jurídica em Direito Médico e Odontológico (Responsabilidade civil, Processo ético médico/odontológico e Perícia Cível) - ABRADIMED (Academia Brasileira de Direito Médico). Membro do Comitê de Bioética do HCor. Docente convidado da Especialização em Direito da Medicina do Centro de Direito Biomédico - Universidade de Coimbra. Ex-Presidente das Comissões de Direito Médico e de Direito Odontológico da OAB-Santana/SP. Docente convidado em cursos de Especialização em Odontologia Legal. Docente convidado no curso de Perícias e Assessorias Técnicas em Odontologia (FUNDECTO). Docente convidado do curso de Bioética e Biodireito do HCor. Docente convidado de cursos de Gestão da Qualidade em Serviços de Saúde. Especialista em Seguro de Responsabilidade Civil Profissional. Diretor da ABRADIMED. Autor da obra: COMENTÁRIOS AO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA.

domingo, 25 de abril de 2010

CT de Medicina do Esporte estabelecerá requisitos para a atuação

Requisitos mínimos de suporte médico que devem estar presentes em estabelecimentos esportivos e recreativos e em academias serão definidos
A Câmara Técnica (CT) de Medicina do Esporte do Conselho Federal de Medicina (CFM) reuniu-se nesta quinta-feira (22), em Brasília, para discutir os requisitos mínimos de suporte médico que devem estar presentes em estabelecimentos esportivos e recreativos e em academias de ginástica. “Temos hoje uma resolução que trata de medicina do esporte que precisa ser complementada com anexos que especifiquem o que é essencial para que o médico exerça seu ofício com segurança”, disse Emmanuel Fortes, 3º vice-presidente do CFM e coordenador da Câmara Técnica.

Durante a reunião, os membros da CT avaliaram que também será preciso regulamentar a atuação médica em eventos com grande concentração popular, sejam eles esportivos ou não. “A definição de todos esses parâmetros auxiliará a reduzir o número de mortes e de ocorrências danosas relacionadas a atividades físicas profissionais e de lazer e a participação de pessoas em eventos de grandes proporções”, avaliou o coordenador da CT.

Wilson Piazza, presidente da Federação das Associações de Atletas Profissionais (FAAP) e ex-jogador da seleção brasileira de futebol, é um dos membros da CT. Ele acredita que a regulamentação na qual a Câmara Técnica irá trabalhar diminuirá a exposição dos atletas de hoje aos riscos a que estavam expostos os atletas com os quais atuou. “Todos os ex-atletas do meu tempo carregam sequelas graves; frequentemente a assistência que recebíamos era precária e isso teve como consequência a redução de nossa vida útil no esporte”, diz Piazza, que tem 67 anos.

“As regras a que os estabelecimentos esportivos e recreativos serão submetidos vão variar de acordo com o volume de pessoas reunidas simultaneamente no espaço, mas todos deverão ter pelo menos algum convênio com instituições de serviços médicos para que se ofereça às pessoas envolvidas uma avaliação de saúde prévia”, explicou Fortes, que fixou no mês de novembro a meta para a conclusão dos trabalhos. “A fiscalização que será feita a partir do que for determinado em resolução é um desafio que o Conselho Federal de Medicina aceita com prazer”, completou.

Além de Fortes e de Piazza, participaram da reunião Ricardo Munir Nahas (representante da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte e membro da CT de Medicina do Esporte do Cremesp), Serafim Borges (médico do esporte do Clube de Regatas do Flamengo e da Seleção Brasileira de Futebol e membro da CT de Medicina do Esporte do Cremerj) e Nabil Ghorayeb (médico cardiologista e membro da CT de Medicina do Esporte do Cremesp).


Fonte: CFM